24 de set. de 2013

Segura meu braço

Quando ele faz cara de criança cansada, tira os óculos e desliga os monitores, já fico preparada porque a "hora do cochilo" se aproxima. Logo me empolgo porque amo cochilar e posso fazê-lo em qualquer momento do dia, mas hoje foi diferente. 

Deitou-se do meu lado e eu comecei a tagarelar e trolar pra ele não dormir e ir tomar banho antes que ficasse tarde, mas bastou um pouco de silêncio pra ele apagar. Apagou segurando meu braço, como quem diz "fica aí mesmo que não vá dormir também". E eu fiquei naquela posição desconfortável e agradável ao mesmo tempo, até que ele começou a roncar e ao invés de me incomodar com o barulho e sacudi-lo pra parar, eu achei a situação muito fofa e fiz fotos daquela face barbuda com o celular. Provas de amor do cotidiano. 

7 de ago. de 2013

Sir Psycho

Sabia que quando terminasse eu me arrependeria por não ter animado e arrastado o Daniel para vermos mais coisas. Eu sabia. Agora, ouço a trilha de Vertigo e choro pelo "corpo" derramado (essa foi zoada, eu sei).
Cinema do bom e totalmente free. A Mostra Hitchcock foi a melhor coisa que poderia ter acontecido nessas férias. Obrigada CCBB. Espero que este tenha sido o pontapé inicial para muitas outras.

Em pouco mais de um mês de evento, fomos em 5 dias. É, só isso.

Então vimos:

The Man Who Knew Too Much (1956)




Muito prazer, meu nome é James Stewart e eu sou tão carismático que me tornarei um de seus atores preferidos daqui em diante. Destaque pra cena do Albert Hall, claro. 12 minutos de tensão e nenhuma palavra.

Vertigo




Embora tenha sido um fracasso de bilheteria e o último trabalho de James com  Hitch, é incrível e ponto final. Um filme "dois em um" extremamente psicológico, onde na primeira parte rola um quebra cabeça x jogo de adivinhação e na segunda uma viagem romântica obsessiva. Clap clap clap.

Rope




Teatro no cinema. O vilão principal é tão convincente que chega a dar raiva/nojo de olhar pra cara dele. Seu companheiro de crime também dá aflição, tamanho é o desespero que o garoto transmite. Gostei do modo como foi feito e gostei da abordagem do tema "os fracos não tem vez". Só não foi melhor porque assistimos com double-legenda e a em português ficava muito abaixo da tela, onde cabeções a tapavam com frequência.

Rear Window




Mais atual que isso, impossível. Fissura pela vida alheia, especulações, deduções absurdas, julgamento, erotismo. A lista de coincidências com o que rola hoje em dia é extensa. Prato cheio pros stalkers. <3

North by Northwest




My name is Thornhill, Roger Thornhill. Cary Grant é tão simpático quanto Stewart, ao contrário de Eva Marie Saint, que não desce. Bem que o Daniel havia dito que esse foi o prenúncio da saga 007. Clássico!

Faltou ver Dial M e Marnie e rever Birds (Psycho já vimos muito), mas valeu demais. Ficou a prova de que quase tudo que assistimos hoje e muitas vezes consideramos genial, tem um dedo de Cocky.




Bjs, mortais.

27 de jun. de 2013

Are you not having fun?

Me apaixonei e não foi à toa. Só que leiam e entendam que não tem nada errado, muito pelo contrário: Introversion

2 de jun. de 2013

Bodas de papel

Um ano morando aqui, um ano tendo que responder a mesma santa pergunta desagradável: você realmente gosta de Brasília?

É como se durante todos esses meses eu esteja omitindo meus reais sentimentos em relação à cidade e as tantas motivações que me fazem ficar. Chatice desnecessária somente porque o primeiro empurrão para que eu viesse foi dado pelo lado direito do meu cérebro.

Perdi as contas de quantas vezes fui chamada de – argh – “doidinha” porque ninguém foi sincero o suficiente pra dizer que me achou apaixonada-inconsequente na época. Todos os méritos conquistados da primeira vez que saí de casa foram por água abaixo. De corajosa e madura eu passei para muito inquieta, desapegada demais e até pedante.

Mas sejamos racionais, é maluquice deixar pra trás uma vida que não anda e tentar recomeçar em outro lugar tendo como bônus a companhia e o apoio de pessoas queridas, finalmente enxergando o que é bom pra você. Assim como é inocente demais ficar feliz de olhar pela janela do seu quarto e conseguir enxergar o horizonte antes tapado por tanta fumaça. 

Que venham as bodas de pêra.

24 de mai. de 2013

Hoje eu

☆⌒(>。≪)   \(^ ^)/  ( ̄ー ̄)

(*・∀・)/♡\(・∀・*)     (^~^)   【 TV 】  ( ̄ *)

□_ヾ(・_・ )    (・_・?)    (´~`)

「(゚ペ)    (-ω- )o<    (・_・ 三・_・)

( ̄~ ̄;)  ―(T_T)→  (;_・)

(^_-)☆wink   (*゚.゚)(゚.゚*)  \(o ̄∇ ̄o)/ 

(^~^)   ヽ`、ヽ`ヽ(* ̄o ̄*)>ヽ`、ヽ`    □_ヾ(・_・ )

Every new beginning...

Comes from some other beggining's end.

Dias atrás parece que precisei passar pela experiência de quase perder este espaço virtual (que já completou 3 anos) para perceber como gosto e dependo dele e como meu estilo 2003 de ser prevalece arraigado. 


Agora, passada a raiva da junção g+ & blogger e extravasando o fato de que meu jardim pôde sentir o cheiro do limbo dos blogs graças aos equívocos dessas ferramentas, optei por fazer uma respiração completa e recomeçar a saga jardinesca.