Quando ele faz cara de criança cansada, tira os óculos e desliga os monitores, já fico preparada porque a "hora do cochilo" se aproxima. Logo me empolgo porque amo cochilar e posso fazê-lo em qualquer momento do dia, mas hoje foi diferente.
Deitou-se do meu lado e eu comecei a tagarelar e trolar pra ele não dormir e ir tomar banho antes que ficasse tarde, mas bastou um pouco de silêncio pra ele apagar. Apagou segurando meu braço, como quem diz "fica aí mesmo que não vá dormir também". E eu fiquei naquela posição desconfortável e agradável ao mesmo tempo, até que ele começou a roncar e ao invés de me incomodar com o barulho e sacudi-lo pra parar, eu achei a situação muito fofa e fiz fotos daquela face barbuda com o celular. Provas de amor do cotidiano.
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