Cinema do bom e totalmente free. A Mostra Hitchcock foi a melhor coisa que poderia ter acontecido nessas férias. Obrigada CCBB. Espero que este tenha sido o pontapé inicial para muitas outras.
Em pouco mais de um mês de evento, fomos em 5 dias. É, só isso.
Então vimos:
The Man Who Knew Too Much (1956)
Muito prazer, meu nome é James Stewart e eu sou tão carismático que me tornarei um de seus atores preferidos daqui em diante. Destaque pra cena do Albert Hall, claro. 12 minutos de tensão e nenhuma palavra.
Vertigo
Embora tenha sido um fracasso de bilheteria e o último trabalho de James com Hitch, é incrível e ponto final. Um filme "dois em um" extremamente psicológico, onde na primeira parte rola um quebra cabeça x jogo de adivinhação e na segunda uma viagem romântica obsessiva. Clap clap clap.
Rope
Teatro no cinema. O vilão principal é tão convincente que chega a dar raiva/nojo de olhar pra cara dele. Seu companheiro de crime também dá aflição, tamanho é o desespero que o garoto transmite. Gostei do modo como foi feito e gostei da abordagem do tema "os fracos não tem vez". Só não foi melhor porque assistimos com double-legenda e a em português ficava muito abaixo da tela, onde cabeções a tapavam com frequência.
Rear Window
Mais atual que isso, impossível. Fissura pela vida alheia, especulações, deduções absurdas, julgamento, erotismo. A lista de coincidências com o que rola hoje em dia é extensa. Prato cheio pros stalkers. <3
North by Northwest
My name is Thornhill, Roger Thornhill. Cary Grant é tão simpático quanto Stewart, ao contrário de Eva Marie Saint, que não desce. Bem que o Daniel havia dito que esse foi o prenúncio da saga 007. Clássico!
Faltou ver Dial M e Marnie e rever Birds (Psycho já vimos muito), mas valeu demais. Ficou a prova de que quase tudo que assistimos hoje e muitas vezes consideramos genial, tem um dedo de Cocky.
Bjs, mortais.